domingo, 27 de setembro de 2009
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Memória e Continuidade na Dança
CONVERSAS NO QUINTAL
memória e continuidade na dança
Dentro da Programação da Casa de Cultura, lançando o "Conversas no Quintal", espaço para debates e conversas que promovam a troca e o trânsito de idéias, o workshop/palestra proposto por Andréia Nhur, têm como foco o debate a respeito das relações entre dança e memória cultural, a partir da recente experiência de relançamento do Grupo Pró-Posição (1973-1983).
O grupo sorocabano, fundado em 1973 por Janice Vieira e Denilto Gomes, foi uma das únicas ocorrências de dança moderna no interior paulista e, hoje, figura nos livros de história da dança do Brasil, como um dos principais movimentos da dança de vanguarda dos anos 70.
Agora, 25 anos após seu encerramento oficial, Janice Vieira e sua filha, Andréia Nhur, trazem à tona a proposta de relançamento, a partir do princípio de que retomada não é resgaste, mas uma emergência dentro de uma linha de continuidade. Com base nas discussões propostas pela Semiótica da Cultura e por alguns autores das Ciências Cognitivas, a conversa pretende levantar questões a respeito das convicções hegemônicas que tratam memória como sinônimo de arquivo, sede patrimonial e museu. Na contramão dessas perspectivas, propõe-se a hipótese da continuidade, em que nada se retoma apenas se continua.
Será realizado pela Casa de Cultura de Votorantim
Dia 26/09, às 16 horas na Rua Monte Alegre, 435, Centro – Votorantim SP.
As vagas são limitadas e as inscrições poderão ser feitas pelos telefone (15) 3247-2231 / (15) 8804-4715 ou por e-mail casadeculturavotorantim@gmail.com
Garanta já a sua!
Abraços
Sábado, 19/09 teve Maracatu na praça.....
Amigos.....
Dia 19/09 aconteceu o Maracatu na Praça, com o grupo de Cultura Popular Leão da Vila.
Maracatu é uma manifestação cultural da música folclórica pernambucana afro-brasileira. É formada por uma percussão que acompanha um cortejo real. Como a maioria das manifestações populares do Brasil, é uma mistura das culturas indígena, africana e européia. Surgiu em meados do século XVIII e foi criado para formar uma critica às cortes portuguesas.
Os Maracatus mais antigos do carnaval do Recife, também conhecidos como Maracatu de Baque Virado ou Maracatu Nação, nasceram da tradição do Rei do Congo, implantada no Brasil pelos portugueses. O mais remoto registro sobre Maracatu data de 1711, de Olinda, e fala de uma instituição que compreendia um setor administrativo e outra, festivo, com teatro, música e dança. A parte falada foi sendo eliminada lentamente, resultando em música e dança próprias para homenagear a coroação do rei: o Maracatu.
Mário de Andrade, no capítulo Maracatu de seu livro Danças Dramáticas Brasileiras II, elenca diversas possibilidades de origem da palavra maracatu, entre elas uma provável origem americana: maracá=instrumento ameríndio de percussão; catu=bom, bonito em tupi; marã=guerra, confusão; marãcàtú, e depois maràcàtú valendo como guerra bonita, isto é, reunindo o sentido festivo e o sentido guerreiro no mesmo termo. Mario de Andrade no mesmo texto deixa claro que enumerava os vários significados da palavra "sem a mínima pretensão a ter resolvido o problema. Simples divagação etimológica pros sabedores...divagarem mais."
O Maracatu se distingue das outras danças dramáticas e das danças negras em geral pela sua coreografia. Mário de Andrade descreve a dança das baianas: “Embebedadas pela percussão, dançam lentas, molengas, bamboleando levemente os quartos, num passinho curto, quase inexistente, sem nenhuma figuração dos pés. Os braços, as mãos é que se movem mais, ao contorcer preguiçoso do torso. Vão se erguendo, se abrem, sem nunca se estirarem completamente no ombro, no cotovelo, no pulso, aproveitando as articulações com delícia, para ondularem sempre. Às vezes, o torso parece perder o equilíbrio e lerdamente vai se inclinando para uma banda, e o braço desse lado se abaixa sempre também, acrescentando com equilíbrio o seu valor de peso, ao passo que o outro se ergue e peneira no ar numa circulação contínua e vagarenta...”
Obrigado por participar de mais essa atividade da Casa.
Um abraço
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Maracatu na Praça.....

Amigos da Casa de Cultura,
Sábado dia 19, tem Maracatu na Praça!!!!!!! Vamos????
LOCAL: Praça Zeca Padeiro
(atrás do Centro Cultural Mathias Gianolla)
HORÁRIO: 18h
momento de experimentação com a família, amigos e comunidade!
Venham, vamos dançar e compartilhar o espaço.
Esperamos vocês!!!!!!!
Núcleo de Cultura Popular Leão da Vila
direção: Ramon Vieira e Telma Tessilla.
Realização: Casa de Cultura
Parceria: Prefeitura Municipal de Votorantim
através da Secretaria Municipal de Cultura.
Apoio Cultural: Votoágua
Abraços e até sábado!
Zeca Fernandes
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Workshop de Artes Plásticas “Ilustrando Glauber Rocha”

“Ilustrando Glauber Rocha”, sob a coordenação de Julio Veredas.
Julio Veredas é artista plástico, atuando há mais de 15 anos no interior de São Paulo, com projetos destinados ao desenvolvimento da expressão das diversas linguagens das artes visuais, especialmente artes plásticas. Ministrou várias oficinas na região por meio da Oficina Cultural Regional Grande Otelo.
Local: Casa de Cultura,
Horário: das 8h30 às 11h30 (somente às terças-feiras)
Inscrições: Na Casa de Cultura (15) 3247-2231
Sobre a Casa...

É um ambiente favorável para o trânsito de idéias, ações e pensamentos que discutam a diferença complexa do outro em articulação com o mundo. Trata-se de um lugar fértil para a promoção de ações que privilegiem o exercício da cidadania, da crítica e da politização, a construção coletiva. É um órgão articulador de conhecimentos produzidos pela comunidade ao seu entorno, busca construir redes e pontes a partir da mobilidade da sociedade, construindo caminhos flexíveis e o respeito às dinâmicas distintas.
Clayton Leme
Coordenador Geral