sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Ceia de Natal


Nos dias 10 e 11 de dezembro de 2009, a Casa de Cultura, realiza o curso de "Ceia de Natal" que traz como princípio a economia criativa. A idéia é articular possibilidades de organização de pessoas interessadas em encontrar outras formas de compor a economia doméstica.

O curso, ministrado por Fátima Amaral, também, trata do prazer de compartilhar com amigos, produzindo e articulando diversos conhecimentos num ambiente comum e esse ambiente pressupõe a troca.

A partir disso, outras redes se estabelecem, construindo a possibilidade do aprendizado continuado.



terça-feira, 3 de novembro de 2009

Revista Observatório

Edição de outubro traz como tema a diversidade cultural brasileira

Foi lançada, neste mês de outubro, a Revista Observatório IC nº 8, publicação do Instituto Itaú Cultural, impressa com periodicidade quadrimestral. A partir de uma articulação da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SID/MinC) com o Instituto Itaú Cultural, foi proposta a diversidade cultural como tema norteador dessa edição, realizada em parceria editorial com Observatório da Diversidade Cultural, cujo diretor, o professor José Márcio Barros, foi o editor.

Segundo o secretário Américo Córdula, esta revista traz importantes informações a respeito dos instrumentos, desafios, exemplos e reflexões sobre a diversidade cultural: “acredito que esta publicação vai se tornar uma referência para estudos e compreensão sobre o tema. Parabenizo o Instituto Itaú Cultural na pessoa de Eduardo Saron, pois não mediram esforços para produzir esta revista que, acreditamos, virá acrescentar ao Instituto mais um trabalho de excelência, ao Observatório da Diversidade Cultural, através do José Márcio Barros, pesquisador e editor, que sempre nos provoca e faz refletir o quão complexo e fascinante é entender a diversidade cultural, e ao secretário executivo do MinC, Alfredo Manevy, que conduz e fomenta a diversidade cultural em todas as políticas do Ministério, além da equipe da SID, que cada vez mais se aperfeiçoa no tema. Juntos, todos realizaram um trabalho com muita competência e não mediram esforços para produzir estas 180 páginas”.

De acordo com o editor, o objetivo dessa edição foi mapear ideias e atitudes sobre a diversidade cultural, abordando sua importância antropológica, política, econômica e estética, e dando voz a alguns segmentos representativos da diversidade cultural brasileira, para se pensar a diversidade cultural. A revista é dividida em quatro seções.

A primeira é um dossiê em torno da Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais e as políticas públicas que buscam aplicá-la no Brasil. O MinC, por meio da SID, colaborou com textos, artigos, estatísticas, balanços e sugestões de matérias, tais como o texto Para entender a Convenção, de Giselle Dupin, coordenadora da Diversidade Cultural da SID/MinC, que traça um histórico e aborda os objetivos desse importante instrumento político e jurídico internacional, adotado na Unesco em 2005 e já ratificado por 103 países. O texto Diversidade Cultural e Sociedade do Conhecimento, de Alfredo Manevy, secretário executivo do Ministério da Cultura, apresenta alguns exemplos da relação entre a diversidade cultural e a agenda política e institucional do Governo Federal.

Em seguida, Jurema Machado, arquiteta e Coordenadora de Cultura da Unesco, analisa os desafios para a efetivação da Convenção, destacando que a agenda política por ela inaugurada está apenas iniciando, e ainda não se pode medir seus efeitos, mas que alguns avanços já são visíveis. Ela cita o caso de alguns programas intersetoriais que permeiam o mandato da Unesco nas áreas de educação, cultura, comunicação, ciência e desenvolvimento social.

Uma entrevista exclusiva com Américo Córdula, secretário da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, destaca a importante e decisiva participação do Brasil no processo de construção e efetivação da Convenção da Unesco, bem como as características dos programas desenvolvidos pela Secretaria sob seu comando. Uma das principais ferramentas de política pública desenvolvidas pela SID/MinC são os editais públicos de premiação de iniciativas culturais, dos quais a revista apresenta um balanço elaborado pela equipe da Secretaria.

Lia Calabre, pesquisadora do setor de Estudos de Política Cultural da Fundação Casa de Rui Barbosa, e Albino Rubin, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e docente de seu Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade, assinam juntos um artigo no qual afirmam que a nossa sociedade capitalista não constitui um bom ambiente para a diversidade cultural, e apresentam um conjunto de características necessárias para uma efetiva política pública para sua proteção e promoção.

A segunda seção da revista apresenta um conjunto de textos resultantes de estudos e apontamentos realizados por jornalistas e pesquisadores brasileiros a convite do Observatório da Diversidade Cultural. O primeiro deles é de Ulrike Agathe Schröder, doutora em comunicação social pela Universität Essen-Gesamthochschule e professora da UFMG. Ela aponta as singularidades e as semelhanças do rap no Brasil e na Alemanha. Já o jornalista e poeta Bráulio Tavares aborda a rica e curiosa linha poética e histórica que aproxima e une o rap e o repente, a poesia falada e o verso feito na hora, no Brasil, na África e nos Estados Unidos.

Em Trânsitos Intermidiáticos e diversidade cultural, Talize Melo, Renata Alencar e Geane Alzamora, professoras e pesquisadoras da área de comunicação e cultura, discutem o espaço relacional da cidade e o tipo de experiência que temos na atual configuração urbana, e a mediação tecnológica de que nos valemos para singularizar e registrar nosso estar no mundo.

Por fim, o professor José Márcio Barros procura relacionar, em seu texto, o debate sobre a proteção e a promoção da diversidade cultural com a questão da gestão cultural. A pergunta central do texto é: ao definir o pluralismo cultural como a resposta política à realidade da diversidade cultural, como pensar a gestão cultural no singular?

A terceira seção da revista chama-se Olhares sobre a diversidade cultural, um recorte sobre a diversidade cultural em diferentes regiões do Brasil. No primeiro texto, três jovens jornalistas e fotógrafos, Humberto Pimentel, Luan Barros e Rafael Munduruca, procuram desvendar a tênue fronteira que separa e une as práticas de afirmação identitária e a alteridade. Os Pomeranos de Santa Maria de Jetibá no Espírito Santo, a comunidade japonesa Yuba em São Paulo, o movimento LGBT de Camaçari na Bahia, a comunidade negra dos Arturos de Contagem em Minas Gerais, a comunidade árabe de Campo Grande no Mato Grosso do Sul e os povos indígenas de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, formam um rico painel das possibilidades de convivência e cooperação entre os iguais e os diferentes.

No roteiro de leituras apresentado a seguir, preparado pelas pesquisadoras Fayga Moreira e Paula Ziviani, o leitor encontrará sugestões de livros e textos capazes de subsidiar buscas para o alargamento e o aprofundamento da compreensão da diversidade cultural e de seus temas conexos.

O músico e compositor Marcelo Yuka, um dos fundadores e ex-integrante da banda O Rappa e atualmente dirigente da ONG F.U.R.T.O., participa da revista com uma inédita poesia de sua autoria.

Na quarta e última seção, especialistas e pesquisadores de seis diferentes países produziram, para a Revista, diferentes abordagens sobre a temática da diversidade cultural.
O argentino Néstor Garcia Canclini, professor da Universidad Autónoma Metropolitana, do México, aborda a relação entre a diversidade e os direitos no contexto dos processos de interculturalidade global. Para o autor, o debate sobre a diversidade cultural deve considerar as conexões entre as tecnologias digitais, a globalização e a informatização da vida social e política, de forma a compreender os novos cenários e sujeitos que dela emergem.

Já para Jésus Martín-Barbero, professor e fundador do Departamento de Ciências da Comunicação na Universidad del Valle, na Colômbia, a questão da diversidade cultural adquiriu novos sentidos, que superam a mera afirmação da “pluralidade” e passam a significar a simultaneidade entre alteridade e interculturalidade. Com um olhar focado na questão da memória coletiva, Martín-Barbero reflete sobre a emergência, em diferentes países sul-americanos, do desafio de pensar o patrimônio cultural como expressão da diversidade cultural.
No artigo “Os direitos culturais finalmente na linha de frente?”, Patrice Meyer-Bisch, membro da Cátedra Unesco para os Direitos do Homem e a Democracia, da Universidade de Fribourg, na Suíça, volta a analisar as relações entre o direito à cultura e a diversidade cultural, estabelecendo uma conexão com a problemática do desenvolvimento. A pobreza cultural é debatida como o processo de restrição ao pleno exercício dos direitos culturais, que impede a experiência com e na diversidade.

Para Luiz Albornoz, Professor da Universidade Carlos III, de Madri, e coordenador do Observatório de Cultura e Comunicação da Fundação Alternativas, o mundo contemporâneo é fortemente marcado por processos de mediação centrados de forma excessiva em poucos agentes, o que traz uma grande ameaça à diversidade cultural. Para ele, a Convenção da Unesco de 2005 e a Carta Cultural Ibero-Americana, de 2006, são importantes instrumentos de enfrentamento aos riscos de empobrecimento cultural.

José Machado Pais, pesquisador e professor da Universidade de Lisboa e presidente do Observatório de Atividades Culturais em Portugal, discute como os processos crescentes de migração transformaram a União Europeia num território da diversidade cultural. Entretanto, os desafios para a superação dos preconceitos e das políticas discriminatórias são pré-requisitos para a construção de uma coesão social por meio da diversidade.

Por fim, o antropólogo e professor da UFBA Luiz Mott pergunta: o que seria educar para a diversidade, tanto no contexto formal quanto no informal da educação e da cultura, especialmente numa cultura ainda marcada pela homofobia e pela discriminação dos segmentos LBGT?

Com suas 180 páginas, a revista constitui uma importante contribuição para a discussão do tema diversidade cultural. Acesse aqui o conteúdo, em PDF, desta publicação.
As Bibliotecas podem solicitar as edições da revista impressa e livros do Observatório. Para isso, entre em contato com o Itaú Cultural.

Comunicação SID/MinC
Telefone: (61) 2024-2379
E-mail: identidadecultural@cultura.gov.br
Site: http://www.cultura.gov.br/sid
Blog: http://blogs.cultura.gov.br/diversidade_cultural/
Twitter: http://twitter.com/diversidademinc

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Encontro Preparatório Conferência Municipal de Cultura



O Encontro Preparatório realizado no último dia 23 de Outubro, as 19h na Casa de Cultura em Votorantim, reuniu pessoas interessadas, de diferentes segmentos. A idéia do encontro era tentar esclarecer e sanar dúvidas a respeito do funcionamento das conferências municipais de cultura que tem se replicado por todo o país.

Os presentes puderam colocar suas dúvidas na roda de bate papo, num ambiente informal. Foi realizada uma reflexão histórica da área da cultura na cidade, para tentar levantar parâmetros que pudessem auxiliar nos esclarecimentos. Todos que participaram do encontro preparatório estiveram presentes no dia seguinte na Conferência Municipal de Cultura, e de certa forma puderam contribuir um pouco mais diante das questões debatidas no dia anterior.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Memória e Continuidade na Dança



CONVERSAS NO QUINTAL

memória e continuidade na dança

Dentro da Programação da Casa de Cultura, lançando o "Conversas no Quintal", espaço para debates e conversas que promovam a troca e o trânsito de idéias, o workshop/palestra proposto por Andréia Nhur, têm como foco o debate a respeito das relações entre dança e memória cultural, a partir da recente experiência de relançamento do Grupo Pró-Posição (1973-1983).

O grupo sorocabano, fundado em 1973 por Janice Vieira e Denilto Gomes, foi uma das únicas ocorrências de dança moderna no interior paulista e, hoje, figura nos livros de história da dança do Brasil, como um dos principais movimentos da dança de vanguarda dos anos 70.

Agora, 25 anos após seu encerramento oficial, Janice Vieira e sua filha, Andréia Nhur, trazem à tona a proposta de relançamento, a partir do princípio de que retomada não é resgaste, mas uma emergência dentro de uma linha de continuidade. Com base nas discussões propostas pela Semiótica da Cultura e por alguns autores das Ciências Cognitivas, a conversa pretende levantar questões a respeito das convicções hegemônicas que tratam memória como sinônimo de arquivo, sede patrimonial e museu. Na contramão dessas perspectivas, propõe-se a hipótese da continuidade, em que nada se retoma apenas se continua.


Será realizado pela Casa de Cultura de Votorantim


Dia 26/09, às 16 horas na Rua Monte Alegre, 435, Centro – Votorantim SP.

As vagas são limitadas e as inscrições poderão ser feitas pelos telefone (15) 3247-2231 / (15) 8804-4715 ou por e-mail
casadeculturavotorantim@gmail.com

Garanta já a sua!

Abraços


Sábado, 19/09 teve Maracatu na praça.....






Amigos.....

Dia 19/09 aconteceu o Maracatu na Praça, com o grupo de Cultura Popular Leão da Vila.

Maracatu é uma manifestação cultural da música folclórica pernambucana afro-brasileira. É formada por uma percussão que acompanha um cortejo real. Como a maioria das manifestações populares do Brasil, é uma mistura das culturas indígena, africana e européia. Surgiu em meados do século XVIII e foi criado para formar uma critica às cortes portuguesas.

Os Maracatus mais antigos do carnaval do Recife, também conhecidos como Maracatu de Baque Virado ou Maracatu Nação, nasceram da tradição do Rei do Congo, implantada no Brasil pelos portugueses. O mais remoto registro sobre Maracatu data de 1711, de Olinda, e fala de uma instituição que compreendia um setor administrativo e outra, festivo, com teatro, música e dança. A parte falada foi sendo eliminada lentamente, resultando em música e dança próprias para homenagear a coroação do rei: o Maracatu.

Mário de Andrade, no capítulo Maracatu de seu livro Danças Dramáticas Brasileiras II, elenca diversas possibilidades de origem da palavra maracatu, entre elas uma provável origem americana: maracá=instrumento ameríndio de percussão; catu=bom, bonito em tupi; marã=guerra, confusão; marãcàtú, e depois maràcàtú valendo como guerra bonita, isto é, reunindo o sentido festivo e o sentido guerreiro no mesmo termo. Mario de Andrade no mesmo texto deixa claro que enumerava os vários significados da palavra "sem a mínima pretensão a ter resolvido o problema. Simples divagação etimológica pros sabedores...divagarem mais."

O Maracatu se distingue das outras danças dramáticas e das danças negras em geral pela sua coreografia. Mário de Andrade descreve a dança das baianas: “Embebedadas pela percussão, dançam lentas, molengas, bamboleando levemente os quartos, num passinho curto, quase inexistente, sem nenhuma figuração dos pés. Os braços, as mãos é que se movem mais, ao contorcer preguiçoso do torso. Vão se erguendo, se abrem, sem nunca se estirarem completamente no ombro, no cotovelo, no pulso, aproveitando as articulações com delícia, para ondularem sempre. Às vezes, o torso parece perder o equilíbrio e lerdamente vai se inclinando para uma banda, e o braço desse lado se abaixa sempre também, acrescentando com equilíbrio o seu valor de peso, ao passo que o outro se ergue e peneira no ar numa circulação contínua e vagarenta...”

Obrigado por participar de mais essa atividade da Casa.

Um abraço

Zeca Fernandes

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Maracatu na Praça.....



Amigos da Casa de Cultura,

Sábado dia 19, tem Maracatu na Praça!!!!!!! Vamos????

LOCAL: Praça Zeca Padeiro

(atrás do Centro Cultural Mathias Gianolla)

HORÁRIO: 18h

momento de experimentação com a família, amigos e comunidade!

Venham, vamos dançar e compartilhar o espaço.

Esperamos vocês!!!!!!!

Núcleo de Cultura Popular Leão da Vila

direção: Ramon Vieira e Telma Tessilla.

Realização: Casa de Cultura

Parceria: Prefeitura Municipal de Votorantim

através da Secretaria Municipal de Cultura.

Apoio Cultural: Votoágua

Abraços e até sábado!

Zeca Fernandes



quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Workshop de Artes Plásticas “Ilustrando Glauber Rocha”




Em parceria com a Prefeitura Municipal de Votorantim, através da Secretaria Municipal de Cultura e Secretaria de Estado de Cultura, realizada pela Assoac – Associação Amigos das Oficinas Culturais do Estado de São Paulo, por meio da Oficina Cultural Regional Grande Otelo – Sorocaba, realizaremos nas dependências da Casa de Cultura, o Workshop de Artes Plásticas
“Ilustrando Glauber Rocha”, sob a coordenação de Julio Veredas.
Este workshop tem como foco possibilitar o contato às importantes obras desse agitador cultural, polemista, que trilhou por várias vertentes dentro de uma linguagem nova e revolucionária até para os dias de hoje.

Julio Veredas é artista plástico, atuando há mais de 15 anos no interior de São Paulo, com projetos destinados ao desenvolvimento da expressão das diversas linguagens das artes visuais, especialmente artes plásticas. Ministrou várias oficinas na região por meio da Oficina Cultural Regional Grande Otelo.

Local: Casa de Cultura,
rua Monte Alegre, 435,
Centro, Votorantim/SP

Horário: das 8h30 às 11h30 (somente às terças-feiras)

Inscrições: Na Casa de Cultura (15) 3247-2231
ou na Secretaria de Cultura (15) 3353-8669 / (15) 3353-8671

Sobre a Casa...


A Casa de Cultura é uma associação civil sem fins lucrativos e econômicos, de direito privado, estabelecida na cidade de Votorantim -SP desde 2005. Surgiu da necessidade de encontrar outros modos de organização e atuação no espaço da cidade. É um sistema organizado, com interesse na troca e no diálogo, buscando priorizar a pesquisa, a produção e o desenvolvimento de projetos que tenham em seu conceito a amplitude de relações.

É um ambiente favorável para o trânsito de idéias, ações e pensamentos que discutam a diferença complexa do outro em articulação com o mundo. Trata-se de um lugar fértil para a promoção de ações que privilegiem o exercício da cidadania, da crítica e da politização, a construção coletiva. É um órgão articulador de conhecimentos produzidos pela comunidade ao seu entorno, busca construir redes e pontes a partir da mobilidade da sociedade, construindo caminhos flexíveis e o respeito às dinâmicas distintas.

Clayton Leme
Coordenador Geral